A XXVIII edição do Colóquio Heidegger interroga o tema “Depois de Heidegger” para  considerar as consequências e ressonâncias de seu pensamento  desde o lançamento de seu texto de maior importância, Ser e Tempo, até os dias atuais. O Colóquio propõe um grande mapeamento para mostrar que a filosofia já é outra depois de Heidegger, mas, também, talvez, com o próprio Heidegger. 

“Depois de Heidegger” aponta para a permanência de seu pensamento na obra de vários filósofos contemporâneos, mesmo nos não declaradamente “heideggerianos”, assim como para sua disseminação além dos limites do território filosófico, notadamente em áreas do conhecimento que, nos últimos anos, têm se aproximado cada vez mais da fenomenologia, como a medicina, a neuropsiquiatria e o enativismo. 

“Depois de Heidegger” aponta também para a ideia de que sua filosofia passou por ser ultrapassada e, mesmo, anacrônica para os dias atuais. Sua obscuridade denuncia um criticável descompromisso para com o ideal de inteligibilidade, e, talvez, problemas ainda mais graves.

Os tema possibilita abordagens historiográficas e ligadas a áreas básicas de problemas filosóficos. Sem ser exaustivo, o XXVII Colóquio Heidegger acolhe propostas nas seguintes linhas:

• Teoria da intencionalidade e da linguagem
• Filosofia da ação e da mente
• Filosofia da História
• Filosofia prática em geral
• Ciências da Memória Cultural
• Ciências Cognitivas 
• Filosofia da Memória